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Escolas Municipais de Porto Alegre na área da intersecção da

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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Oficina de produção de fanzines

Na noite de 13 de agosto a Assessoria de Inclusão Digital da SMED/PMPA realiza a Oficina Fanzinando. A ação dá sequência ao retorno do mapeamento realizado no primeiro semestre deste ano. Que procederá diversas oficinas temáticas.
Esta oficina parte da ideia de um modelo de produção de fanzine. Surge uma carinhosa metalinguagem na qual faz-se uma breve apresentação do universo dos fanzines. Durante a atividade os professores produzem cada um, seu próprio fanzine. Alguns deles através de imagens e textos expressaram seu cotidiano. Outros chegaram a expor projetos e desejos.
Profª Sínthia Mayer
A proposta é fazer com que o professor  perceba a viabilidade de experimentar esta linguagem, na qual o estudante integra-se no processo, atua como autor e ao final reconheça a potência do produto. “Pensar nesta forma de linguagem é apresentar para os alunos algo que está ao alcance de todo mundo, e que cumpre o papel de comunicar . Há outras formas de comunicação em que tu acessa todo mundo com formas alternativas de qualidade”, destaca a Profª Sínthia Mayer das escolas Afonso Guerreiro Lima e Heitor Villa Lobos.
Profª Diva Márcia Costa
Num clima de alegria os participantes interagem e reconhecem as importantes possibilidades de aproveitamentos de idéias, linguagens e equipamentos ao alcance das mãos, literalmente. “Durante a minha graduação em História nas mostras os colegas apresentavam trabalhos no formato de fanzine. Mostrando a questão de trabalhar conteúdo de História com fanzine. Tu pega as imagens antigas, ou tu produz estas imagens trabalhando com fanzine. E sempre dentro desta perspectiva de reaproveitamento. Os livros são descartáveis, tem duração de uso por três anos e depois eles são descartados. Então tu aproveitar aquelas imagens ali. E trabalhar também a intervenção do aluno, no ato de colocar as ideias sobre aquela imagem. Então eles (os colegas de universidade) falaram muito sobre isso. Eu vi muito lá na faculdade meus colegas trabalhando com fanzine, então quando eu vi a divulgação desta formação eu vim!”  comenta a Profª Diva Márcia Costa da EMEF João Antônio Satte.
O reaproveitamento de materiais tecnológicos descartados ou pelas características da contemporaneidade, ou pelo consumismo intenso também foi destacado pela professora Sínthia. Há um debate sobre outras formas de comunicação, em que tu tem acesso a tudo de uma forma alternativa. Não é algo pobre, pelo contrário, é um transformar com qualidade. Mas, que tu traz aquilo que está dado ali como sucata, tu trazes pra cá e transforma, transforma a matéria prima que está às vezes jogada, que precisa de um retoque. Estou relatando isso porque a primeira vez que eu vi o Jesualdo falando sobre o uso da sucata, ele me botou uma pilha, ele não sabe, mas eu saí daqui catando sucata. Saí procurando celular quebrado em casa, vou achar uma máquina fotográfica que está jogada, vou mandar consertar”, relata a professora.

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